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Estou devendo um post sobre minha viagem a Sergipe, e já demorei bastante para escrevê-lo.
Pra começar, o motivo da viagem: fomos para fazer um trabalho voluntário numa região carente de Sergipe, Piabeta, uma localidade do município de Nossa Senhora do Socorro, vizinha à Aracaju.
Fomos em um grupo de 23 pessoas, a maioria de estudantes universitários, mas também de pessoas já formadas e outras em idade colegial. Quase todos sem a mínima experiência no que ia fazer: construção civil. O plano era terminar a construção de umas salas multi-uso, e de uma outra para alojar os computadores que levamos. Além disso, também demos aulas de informática, palestras de empreendedorismo, fizemos atendimentos médicos e odontológicos e atendimento espiritual para a população, à cargo do Pe. Xavier, que nos acompanhou no viagem.
Essas eram as salas que iríamos reformar. E uma parte do grupo que iria trabalhar aí.
Lá ficamos hospedados em uma chácara, bem perto do local do trabalho (até porque Piabeta é bem pequena!). E fomos (muito bem) servidos por um grupo de senhoras da comunidade, que tomaram conta de nós como ninguém. Refeições sempre fartas e a casa sempre mantida limpinha!
E isso me surpreendeu bastante: o carinho da população local era enorme! Todos estavam muito receptivos e atentos ao nosso trabalho, ao ponto de, quase no final da viagem, a chacará ter se tornado o novo point da cidade. Sem falsa modéstia, tenho certeza que o grupo vai deixar saudades lá, assim como eles deixaram na gente.
Apesar desse conforto todo, o dia-a-dia lá era puxado: começávamos a trabalhar cedo, e só encerrávamos os trabalhos à noite, um pouco antes da Missa. Depois do jantar tínhamos um pequeno bate-papo e íamos dormir, para agüentar o dia seguinte. No final da viagem, já não conseguíamos segurar uma enxada direito! Mas apesar disso, posso dizer que valeu muito a pena. Não só pelos resultados, como os inúmeros atendimentos (ainda não sei de estatísticas oficiais…), as aulas ou o término da construção, mas também, e mais ainda, pelo exemplo que demos lá, pelo que pudemos conviver, ensinar e aprender deles.
Era opinião geral entre nós que, mais do que dar, fomos lá para receber! E, de fato, aprendemos muito! Aprendemos a sair da nossa poltronice, aprendemos a ter um espírito de serviço, aprendemos a nos dar… e, acho, outras coisas que não nos demos conta ainda.
Bom, já me estendi demais. Termino aqui com mais algumas fotos.
Ah! E para quem quiser, temos mais algumas fotos na internet: Álbum do Felipe e Álbum do Anderson. Em breve teremos mais!
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PS: outra coisa, que reparei agora, e nada tem a ver com esse post: ainda não respondi nenhum comentário. Não que eu não os tenha lido (li todos os 9!), já tive alguma idéias, mas não respondi por puro lapso. Ainda pretendo respondê-los!